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Domingo, 5 de Outubro de 2025
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Segunda-Feira, 13 de Outubro de 2025
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Quinta-Feira, 16 de Outubro de 2025
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Quarta-Feira, 22 de Outubro de 2025
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Sexta-Feira, 24 de Outubro de 2025
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Segunda-Feira, 27 de Outubro de 2025
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Sexta-Feira, 31 de Outubro de 2025
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18-07-2025
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25-06-2025

EM DESTAQUE

Produção Industrial registou uma variação homóloga de 3,1%
O Índice de Produção Industrial apresentou uma variação homóloga de 3,1%, em agosto (2,4% em julho). Excluindo o agrupamento de Energia esta variação foi de 1,1% (0,3% no mês precedente). A taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em 1,3% (-0,1% em julho). A variação mensal do índice agregado foi 1,6% (-0,6% no mês anterior).

A taxa de desemprego situou-se em 6,1% e a taxa de subutilização do trabalho em 10,4%
Julho de 2025 (estimativas definitivas):
• A taxa de desemprego situou-se em 6,0%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao de junho de 2025, em 0,2 p.p. ao de abril de 2025 e em 0,5 p.p. ao de julho de 2024.
• A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,1%, valor inferior ao dos três períodos de comparação: mês anterior (0,2 p.p.), três meses antes (0,4 p.p.) e mesmo mês do ano anterior (1,0 p.p.).
Agosto de 2025 (estimativas provisórias):
• A taxa de desemprego situou-se em 6,1%, valor superior ao de julho de 2025 (0,1 p.p.) e inferior ao de maio de 2025 (0,1 p.p.) e ao de agosto de 2024 (0,2 p.p.).
• A taxa de subutilização do trabalho foi estimada em 10,4%, valor superior ao do mês anterior (0,3 p.p.) inferior ao de três meses antes (0,1 p.p.) e ao do mesmo mês do ano anterior (0,4 p.p.).
• Em agosto de 2025, a população empregada (5 265,4 mil) alcançou o valor mais elevado desde fevereiro de 1998.

Em 2023, a taxa de pobreza da população idosa era de 21,1%
Em 2024:
• A proporção de idosos (população com 65 ou mais anos) era de 24,3%. Em 1970, era de 9,7%. Projeta-se que em 2100 seja de 37,3%.
• O índice de envelhecimento populacional era de 192,4 (em 1991, era de 72,1), afetando sobretudo a população feminina e os municípios do interior continental.
• 55,8% da população idosa referiu ter alguma limitação na realização de atividades consideradas habituais para a idade devido a problemas de saúde prolongado (nas mulheres, esta proporção era de 61,1%).
Em 2023, a esperança de vida aos 65 anos era de 22,7 anos para as mulheres e 19,2 anos para os homens, com o ajustamento relativo às limitações devido a problemas de saúde a diminuir em 15 anos a expectativa de uma vida saudável aos 65 anos para as mulheres e em 10 anos para os homens.
A taxa de pobreza dos idosos após transferências sociais tem sido superior à observada para a população em geral desde 2017; em 2023, era de 21,1%, para a população idosa, e de 16,6%, para a população em geral. Esta condição afetava mais de um terço dos idosos a viver sozinhos.
Em 2024, a incapacidade económica para manter a habitação adequadamente aquecida era mais elevada em Portugal do que na União Europeia, sendo esta divergência mais significativa para os agregados familiares constituídos por um idoso ou por dois adultos em que pelo menos um é idoso, sobretudo quando viviam em condição de pobreza.
Em 2023, 46,5% dos pensionistas de velhice que continuaram a trabalhar à data da transição para a reforma fizeram-no por motivos financeiros.

Vendas no Comércio aumentaram 3,9%
O Índice de Volume de Negócios no Comércio registou, em agosto, um crescimento homólogo de 3,9%, acelerando 0,4 pontos percentuais (p.p.) face à variação de julho. As vendas no comércio a retalho aumentaram 4,5%, após uma subida de 6,2% no mês anterior. O comércio por grosso cresceu 1,9%, que compara com o aumento de 0,5% registado em julho.
O índice do emprego apresentou uma variação homóloga negativa de 0,5% (variação nula em julho). As remunerações abrandaram 0,9 pontos percentuais, para um crescimento de 4,5%.

Residentes asseguraram continuidade do crescimento do total de dormidas
O setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes (+0,9%) e 10,7 milhões de dormidas (+1,1%) em agosto de 2025, gerando 1,0 mil milhões de euros de proveitos totais e 809,6 milhões de euros de proveitos de aposento (+6,5% e +5,5%, respetivamente).
Os residentes contribuíram para o crescimento das dormidas, com um aumento de 4,1% (+6,9% em julho), enquanto nos não residentes se observou uma quebra de 0,5% (após +2,7% em julho), totalizando 3,8 milhões e 6,9 milhões de dormidas, pela mesma ordem.
Em agosto, entre os 10 principais mercados emissores em termos de dormidas, os Estados Unidos destacaram-se com um crescimento de 9,8%, seguindo-se o Canadá (+8,5%). Em sentido contrário, assinalam-se os mercados espanhol (-9,1%) e italiano (-6,9%) com os maiores decréscimos.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 116,8 euros (+2,6%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 159,2 euros (+4,3%).

Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 2,4%
Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 2,4% em setembro de 2025, taxa inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,0%, taxa inferior em 0,4 p.p. à do mês precedente. A variação do índice relativo aos produtos energéticos foi 0,3% (-0,2% em agosto) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados ter-se-á mantido nos 7,0%.
Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,9% (-0,2% em agosto e 1,3% em setembro de 2024).
Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,4% (valor idêntico no mês anterior).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 1,9% (2,5% no mês precedente).
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de setembro de 2025 serão publicados no próximo dia 10 de outubro.

Mantém-se o agravamento do envelhecimento demográfico, em Portugal, que só tenderá a estabilizar a partir de 2060
Entre 2024 e 2100, de acordo com o cenário central de projeção:
• Portugal perderá população, dos atuais 10,7 para 8,3 milhões de pessoas.
• O número de jovens diminuirá de 1,4 para cerca de 1,0 milhão.
• O número de idosos passará de 2,6 para 3,1 milhões.
• O índice de envelhecimento em Portugal aumentará gradualmente até 2060, ano em que tenderá a estabilizar.
• A população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos) diminuirá de 6,8 para 4,2 milhões de pessoas.
• O índice de dependência de idosos (quociente entre o número de pessoas com 65 e mais anos e o número de pessoas dos 15 aos 64 anos) poderá aumentar de forma acentuada, resultante do decréscimo da população em idade ativa, a par do aumento da população idosa. Este índice passará de 39 para 73 idosos, por cada 100 pessoas em idade ativa, entre 2024 e 2100.
• O índice de dependência de jovens (quociente entre o número de pessoas dos 0 aos 14 anos e o número de pessoas dos 15 aos 64 anos) tenderá a manter-se estável, passando de 20 para 23 jovens por 100 pessoas em idade ativa, entre 2024 e 2100.

Avaliação da habitação aumentou 18,1% em termos homólogos
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1 965 euros por metro quadrado em agosto de 2025, mais 20 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 18,1% (18,7% em julho). Refira-se que o número de avaliações bancárias considerado foi cerca de 31,7 mil, o que representa uma descida de 6,4% face ao mês anterior e de 0,3% em termos homólogos.

Indicadores de confiança dos Consumidores e de clima económico aumentam
O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em setembro, após ter diminuído no mês anterior. A evolução observada no último mês resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada e das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar e, em menor grau, das expectativas sobre a evolução futura da situação financeira do país. Em sentido contrário, as perspetivas de evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo negativo.
O saldos das opiniões dos Consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu nos últimos dois meses, após ter aumentado aignificativamente em julho, enquanto o saldo das expectativas sobre a evolução futura dos preços diminuiu em setembro, após os aumentos observados nos dois meses anteriores.
O indicador de clima económico aumentou em agosto e setembro, prolongando o movimento ascendente observado em abril. Os indicadores de confiança aumentaram no Comércio e na Indústria Transformadora, tendo diminuído nos Serviços e na Construção e Obras Públicas.
O indicador de confiança do Comércio aumentou entre julho e setembro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores, refletindo os contributos positivos das perspetivas de atividade da empresa e das opiniões sobre o volume de vendas. O indicador de confiança na Indústria Transformadora também aumentou, entre fevereiro e setembro, com o contributo positivo, no último mês, apenas das perspetivas de produção. Nos Serviços, todas as componentes contribuíram negativamente para a evolução do indicador de confiança, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura. Por sua vez, o indicador de confiança da Construção e Obras Públicas diminuiu nos últimos três meses, após ter aumentado entre maio e junho, refletindo o contributo negativo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego
O saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou apenas no setor da Indústria, tendo diminuído no setor da Construção, e nos últimos quatro meses, no setor do Comércio e dos Serviços, expressivamente em setembro.

Esperança de vida mais elevada nas regiões Norte e Centro
A esperança de vida à nascença em Portugal, no triénio 2022-2024, foi estimada em 81,49 anos, sendo 78,73 anos para os homens e 83,96 anos para as mulheres, o que representa, relativamente a 2021-2023, um aumento de 0,36 anos (4,3 meses) para os homens e de 0,29 anos (3,5 meses) para as mulheres.
Por região NUTS II, no triénio 2022-2024, a esperança de vida à nascença mais elevada registou-se na região Norte, para o total da população (82,13 anos), para os homens (79,47 anos) e para as mulheres (84,48 anos).
Por região NUTS III, a esperança de vida à nascença mais elevada registou-se no Cávado (82,94 anos).
A esperança de vida aos 65 anos em Portugal, no período 2022-2024, foi estimada em 20,02 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 18,30 anos e as mulheres 21,35 anos, o que corresponde a um aumento de 0,30 anos para os homens e 0,24 anos para as mulheres relativamente a 2021-2023.
Por região NUTS II, no triénio 2022-2024, a esperança de vida aos 65 anos mais elevada registou-se na região Norte para o total da população (20,42 anos) e para os homens (18,78 anos), e na região Centro para as mulheres (21,77 anos).
Por região NUTS III, o Cávado e o Ave registaram os valores mais elevados da esperança de vida aos 65 anos: 21,00 e 20,80 anos, respetivamente.

Número de farmacêuticos duplica nas últimas duas décadas
Em 2024, estavam inscritos 17 101 profissionais ativos na Ordem dos Farmacêuticos, dos quais 63,1% estavam ao serviço em farmácias comunitárias. Existiam no país 1,6 farmacêuticos por 1 000 habitantes. A Região de Coimbra e a Grande Lisboa concentravam o maior número de farmacêuticos por 1 000 habitantes. A relação de masculinidade era de 25,7 profissionais do sexo masculino por 100 do sexo feminino.
Em 2024, havia 3 123 farmácias e postos farmacêuticos móveis no país.

Procedimento dos Défices Excessivos
Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat, até ao final do mês corrente, a segunda notificação de 2025 relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE). De acordo com os resultados provisórios obtidos neste exercício, as Administrações Públicas (AP) tiveram um saldo positivo de 1 451,4 milhões de euros em 2024, o que correspondeu a 0,5% do PIB (1,3% em 2023). A dívida bruta das AP terá diminuído para 93,6% do PIB (96,9% no ano anterior).
A receita total das AP ascendeu a 124,6 mil milhões de euros, tendo aumentado 6,8% entre 2023 e 2024 (mais 8,0 mil milhões de euros), impulsionada pelo aumento da receita corrente (variação de 7,3%, correspondendo a mais 8,3 mil milhões de euros).
A despesa total das AP variou 8,7% em 2024 (mais 8,6 mil milhões de euros), para 123 mil milhões de euros, tendo a despesa corrente aumentado 9,9 mil milhões de euros (9,6%) em consequência do crescimento das remunerações dos empregados (+9,0%) e da despesa com juros (+6,9%). A despesa de capital manteve-se no mesmo nível do ano anterior, com uma variação de 0,2% (+17 milhões de euros).
Em 2024, as receitas fiscais das AP aumentaram 6,7% em termos nominais, atingindo 101,9 mil milhões de euros. O indicador de carga fiscal, correspondente ao rácio entre as receitas fiscais e o PIB, fixou-se em 35,2% (35,3% no ano anterior).

Em 2024, o Produto Interno Bruto ascendeu a 289,4 mil milhões de euros
O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 289,4 mil milhões de euros em 2024, o que representou um crescimento nominal de 7,1%, após o aumento de 10,8% registado em 2023. Em termos reais, o PIB aumentou 2,1% em 2024 (3,1% no ano anterior), tendo o deflator do PIB crescido 4,8%, após o aumento de 7,5% verificado em 2023. Todas as principais componentes da despesa aumentaram, destacando-se o investimento, com um aumento de 3,8% em volume.
Em 2024, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 6,9% em termos nominais e 2,0% em volume, após variações de 11,6% e 3,1%, respetivamente, em 2023.
O Rendimento Nacional Bruto (RNB) aumentou 7,8% em 2024, após um aumento de 9,9% em 2023. A taxa de poupança das famílias atingiu 12,5%, mais 3,6 p.p. (pontos percentuais) do que no ano anterior, refletindo o aumento do Rendimento Disponível Bruto (RDB) superior ao do Consumo Final (7,8% e 6,3%, respetivamente). A capacidade de financiamento da economia atingiu 2,8% do PIB em 2024, o que representa uma melhoria do saldo em 0,9 p.p. face ao ano anterior.

O saldo da economia diminuiu 0,2 pontos percentuais para 2,1% do PIB
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no 2º trimestre de 2025, traduzindo uma diminuição de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram 1,5% e 1,3%, respetivamente, que comparam com uma variação de 1,1% nos dois agregados, no trimestre anterior. A redução do saldo da economia refletiu a diminuição dos saldos da generalidade dos setores internos, com exceção das Sociedades Não Financeiras (SNF).
O RDB das Famílias aumentou 1,5% face ao trimestre anterior, verificando-se variações de 1,8% e 1,5% das remunerações recebidas e do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente. O crescimento do RDB, conjugado com o aumento de 1,4% da despesa de consumo final (1,5% no trimestre precedente), determinou um ligeiro aumento da taxa de poupança das Famílias para 12,6% (12,4% no trimestre anterior). A capacidade de financiamento das Famílias diminuiu 0,1 p.p. para 4,4% do PIB. Em termos reais, o RDB ajustado per capita das Famílias aumentou 0,5% no 2º trimestre de 2025, idêntico ao trimestre anterior.
A necessidade de financiamento das SNF reduziu-se em 0,3 p.p. no 2º trimestre de 2025, fixando-se em -4,4% do PIB. O VAB e as remunerações pagas aumentaram 1,4% e 1,8%, respetivamente, enquanto a Formação Bruta de Capital (FBC) cresceu 1,5%. Por sua vez, a capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras fixou-se em 1,6% do PIB (menos 0,2 p.p. que no trimestre anterior).
O saldo positivo do setor das Administrações Públicas, em percentagem do PIB, fixou-se em 0,5% no ano terminado no 2º trimestre de 2025, menos 0,2 p.p. que o observado no trimestre anterior. Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 2º trimestre de 2025 atingiu 1 412 milhões de euros, correspondendo a 1,9% do PIB, o que compara com 2,5% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 4,6% da receita total e de 6,3% da despesa total.

Preços da habitação aceleraram para 17,2% e o número de transações aumentou 15,5%
No 2.º trimestre de 2025, a taxa de variação homóloga do IPHab foi 17,2%, mais 0,9 p.p. que no trimestre anterior. No trimestre de referência, o crescimento dos preços das habitações existentes foi superior ao observado nas habitações novas, que se fixaram em 18,3% e 14,5%, respetivamente.
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab cresceu 4,7% (variação de 4,8% no trimestre precedente). Neste período, o aumento dos preços das habitações existentes (5,1%) superou o das habitações novas (3,8%).
Entre abril e junho de 2025, transacionaram-se 42 889 habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de 15,5% e um aumento de 3,7% face ao trimestre anterior. No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas atingiu 10,3 mil milhões de euros, mais 30,4% que em idêntico período de 2024.
No 2.º trimestre de 2025, as aquisições de habitações pelo setor institucional das Famílias perfizeram 37 699 unidades (87,9% do total), somando 8,9 mil milhões de euros (87,0% do total). Neste período, os compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional adquiriram 2 107 alojamentos (4,9% do total), o que representa uma redução homóloga de 14,5%.

Taxa de juro no crédito à habitação diminuiu para 3,307%
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,307% em agosto, traduzindo uma descida de 7,8 pontos base (p.b.) face a julho (3,385%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,897% em julho para 2,883% em agosto. A prestação média fixou-se em 394 euros, valor idêntico ao mês anterior, traduzindo uma descida de 10 euros comparativamente a agosto de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 51% da prestação média. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros, para 651 euros, o que corresponde a uma subida de 5,5% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 592 euros, atingindo 72 862 euros.

Atualização dos Indicadores de Conjuntura para acompanhamento da economia portuguesa
Este destaque apresenta a atualização dos Indicadores de Conjuntura para o acompanhamento da economia portuguesa, organizados em sete grandes áreas:
• Enquadramento Externo
• Atividade Económica
• Consumo Privado
• Investimento
• Procura Externa
• Mercado de Trabalho
• Preços.
O destaque é acompanhado dos principais quadros estatísticos, com hiperligação, sempre que possível, aos indicadores disponíveis em base de dados e da respetiva nota metodológica.

Preços na Produção Industrial diminuíram 4,3%
O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) registou, em agosto, uma variação homóloga de -4,3% (-3,7% no mês anterior), refletindo as reduções de preços dos Bens Intermédios, da Energia e dos Bens de Consumo Não Duradouro, com contributos de -1,7 pontos percentuais (p.p.), -1,6 p.p. e -1,4 p.p., respetivamente. Excluindo o agrupamento Energia, os preços da produção industrial diminuíram 3,3% (-2,9% em julho).
A variação mensal foi de -0,6%, invertendo o crescimento de 0,1% registado em agosto de 2024.

Estatísticas da Economia Circular - Aplicação Interativa
A Aplicação Interativa em destaque, integrada no tema Ambiente, disponibiliza os principais indicadores anuais das estatísticas da economia circular. Este relatório interativo de divulgação foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma análise integrada e consistente dos indicadores ambientais, reforçando a compreensão da evolução no domínio da economia circular.

Entre 2003 e 2023, triplicou o número de enfermeiros especialistas nos hospitais dos serviços nacional e regionais de saúde
Em 2023, existiam em Portugal 242 hospitais, dos quais 107 eram públicos ou em parceria público-privada (PPP) de acesso universal, ou seja, integravam o Serviço Nacional de Saúde ou os serviços regionais de saúde das Regiões Autónomas. Entre 2003 e 2023, o número de enfermeiros especialistas ao serviço em hospitais públicos ou em PPP de acesso universal triplicou e o número de atendimentos em serviço de urgência diminuiu cerca de 4%. Nestes hospitais, a duração média de internamento foi, em 2023, de 9,0 dias. Em 2023, foram realizadas quase 14 milhões de consultas externas, sobretudo de especialidades médicas (61%), destacando-se a Oncologia Médica, a Pediatria e a Psiquiatria.
Nos últimos anos, o Serviço Nacional de Saúde, o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma dos Açores e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira foram os principais agentes financiadores da despesa corrente em saúde, suportando, em 2023, 55,2% do total.
Boletim Mensal de Estatística - Agosto de 2025
O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Setembro de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Agosto de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.
Boletim Mensal de Estatística - Julho de 2025
O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.
Península Ibérica em Números - 2024
Os Institutos Nacionais de Estatística de Portugal e de Espanha publicam, conjuntamente, a 21.ª edição de Península Ibérica em Números | Península Ibérica en Cifras - 2024.
Um conjunto relevante de indicadores estatísticos oficiais, agrupados em 14 temas, permitem comparar estes dois países vizinhos e observar a posição de cada um no contexto da União Europeia. Em múltiplos casos, a informação é apresentada com detalhe a nível regional.
Estes e outros temas são desenvolvidos na publicação:
Portugal, Espanha e a União Europeia mantêm como objetivo para 2030 que as energias renováveis representem 32% do consumo final de energia. Em 2022, Portugal superou esta meta em 2,7 p.p.; a Espanha e a UE 27 estavam, respetivamente, a 9,9 p.p. e 9,0 p.p. de a alcançar.
Entre 2013 e 2023, a idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho aumentou continuamente nos dois países, com valores sempre superiores em Espanha. A menor diferença foi de 0,3 anos em 2020 e a maior, de 2,0 anos, em 2023. No último ano, Portugal registou 30,6 anos e Espanha 32,6 anos.
O transporte rodoviário de mercadorias, bastante mais elevado em Espanha, evoluiu de forma distinta na última década: entre 2013 e 2022, Portugal registou uma queda de 3%, ou seja, menos 4,7 milhões de toneladas, enquanto Espanha aumentou 41%, o que corresponde a mais 463,2 milhões de toneladas.
Em 2023, o risco de pobreza ou exclusão social foi de 26,5% em Espanha, 20,1% em Portugal e 21,3% na UE. A Roménia manteve a taxa mais elevada, com 32,8%, e a Chéquia a mais baixa, com 12,0%.
REVSTAT - Statistical Journal - Julho de 2025
Publicação de artigos de relevante conteúdo científico, abrangendo todos os ramos da Probabilidade e da Estatística, e que oferece um contributo efetivo para o esclarecimento e a divulgação de métodos estatísticos inovadores fundamentados em problemas reais.
Todos os artigos estão disponíveis em REVSTAT-Statistical Journal
Estatísticas do rendimento ao nível local - 2023
O INE divulga as Estatísticas do Rendimento ao nível local com base em dados fiscais anonimizados da AT-Autoridade Tributária e Aduaneira relativos à nota de liquidação do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS – Modelo 3), apresentando um contributo para a leitura da diversidade territorial da distribuição do rendimento à escala local.
Os resultados apresentados, obtidos no âmbito de um protocolo celebrado entre as duas entidades, baseiam-se nos valores do rendimento bruto declarado, do IRS liquidado e do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por agregado fiscal e por sujeito passivo. A análise centra-se em 2023, último ano com informação disponibilizada ao INE, embora também se apresentem dados para 2021 e 2022. Os resultados encontram-se estruturados em fichas de síntese para os municípios com dois mil ou mais sujeitos passivos deste imposto e para as 26 sub-regiões NUTS III do país.
Esta iniciativa insere-se no quadro de desenvolvimento da Infraestrutura Nacional de Dados do INE, que corresponde ao corolário de um caminho que tem sido prosseguido nos últimos anos de integração de dados provenientes de fontes administrativas.
Estatísticas Agrícolas - 2024
A publicação Estatísticas Agrícolas - 2024, está organizada em 11 capítulos, com textos de análise e respetivos quadros estatísticos. A informação divulgada cobre a atividade agrícola e alguns setores da economia nacional com ligações ao setor agrícola, incluindo temas tão diversificados como a produção vegetal, animal e florestal; a economia agrícola, analisada através das contas económicas da agricultura, da silvicultura e preços e índices de preços na agricultura, bem como o comércio internacional de produtos agrícolas e florestais, entre outros.
Anuário Estatístico de Portugal - 2024
O Instituto Nacional de Estatística apresenta a 116.ª edição do Anuário Estatístico de Portugal (AEP), a qual dá continuidade a uma longa tradição iniciada em 1877 (AEP 1875).
O AEP2024 apresenta uma análise global que permite uma visão abrangente dos fenómenos registados em 2024 em termos sociais, económicos e demográficos.
A atual edição está organizada em 30 subcapítulos, distribuídos em 4 grandes temas: O Território, As Pessoas, A Atividade Económica e O Estado. Cada subcapítulo consiste numa análise estatística sintética acompanhada de uma infografia, permitindo uma rápida apreensão dos fenómenos salientados. Os dados estatísticos, que acompanham esta publicação, apresentam séries temporais desagregadas ao nível de NUTS I e II, possibilitando uma comparação cronológica e espacial dos fenómenos retratados.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Julho de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.