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23-12-2025
O saldo da economia aumentou 0,2 pontos percentuais para 2,2% do PIB
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no 3º trimestre de 2025, traduzindo um aumento de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram ambos 1,7%, que compara com variações de 1,6 e 1,4% % no trimestre anterior, respetivamente. O aumento do saldo da economia refletiu a melhoria do saldo das sociedades não financeiras.
O RDB das Famílias aumentou 1,6% face ao trimestre anterior, verificando-se crescimentos de 1,7% nas remunerações recebidas e no Valor Acrescentado Bruto (VAB). O crescimento do RDB, conjugado com o aumento de 1,6% da despesa de consumo final (1,4% no trimestre precedente), determinou uma estabilização da taxa de poupança das Famílias em 12,5%. A capacidade de financiamento das Famílias diminuiu 0,2 p.p. para 4,2% do PIB, refletindo o aumento da Formação Bruta de Capital (FBC) em 4,4%. Em termos reais, o RDB ajustado per capita das Famílias aumentou 0,6% no 3º trimestre de 2025 (idêntico ao trimestre precedente).
O saldo das Sociedades Não Financeiras (SNF) aumentou em 0,6 p.p. no 3º trimestre de 2025, fixando-se em -4,0% do PIB. O VAB e as remunerações pagas aumentaram ambos 1,8%, enquanto a FBC diminuiu 0,5%. Por sua vez, a capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras fixou-se em 1,6% do PIB (idêntica ao trimestre anterior).
O saldo do setor das Administrações Públicas manteve-se positivo, fixando-se em 0,4% do PIB no ano terminado no 3º trimestre de 2025, menos 0,2 p.p. que o observado no trimestre anterior. Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 3º trimestre de 2025 atingiu 2 952 milhões de euros, correspondendo a 3,8% do PIB, o que compara com 4,9% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 7,7% da receita total e de 10,8% da despesa total. Considerando valores para o conjunto dos três trimestres de 2025, o saldo das AP foi positivo, representando 2,1% do PIB (2,3% em igual período de 2024).
23-12-2025
Preços da habitação aceleraram para 17,7% e o número de transações aumentou 3,8%
No 3.º trimestre de 2025, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 17,7% em termos homólogos, 0,5 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no trimestre anterior. O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (19,1%) que nas habitações novas (14,1%).
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 4,1% (4,7% no trimestre precedente). Por categoria, os preços dos alojamentos existentes aumentaram 4,5%, sendo que nos alojamentos novos observou-se uma taxa de variação de 2,9%.
Entre julho e setembro de 2025, foram transacionadas 42 481 habitações, no valor total de 10,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 3,8% e 16,0%, respetivamente, traduzindo desacelerações face ao trimestre anterior (variações de 15,5% e 30,4%, pela mesma ordem).
No 3.º trimestre de 2025 venderam-se 37 507 habitações (88,3% do total) a compradores pertencentes ao setor institucional das Famílias, pelo valor de 9,2 mil milhões de euros (87,5% do total). No mesmo período, os compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional adquiriram 2 219 habitações, o que representa uma redução homóloga de 16,4%.
22-12-2025
Avaliação da habitação aumentou 18,4% em termos homólogos
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 2 060 euros por metro quadrado em novembro de 2025, mais 35 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 18,4% (17,7% em outubro). Refira-se que o número de avaliações bancárias considerado foi cerca de 36,3 mil, o que representa uma subida de 7,1% face ao mês anterior e uma descida de 2,4% em termos homólogos.
22-12-2025
Em 2023, o VAB da silvicultura e da exploração florestal diminuiu 1,4% em volume e aumentou 5,7% em valor. As remoções de madeira representaram 87% do crescimento líquido da madeira na floresta
Em 2023, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura e da exploração florestal voltou a diminuir (-1,4%) em volume (-1,0% em 2022), tendo aumentado 5,7% em valor. A Importância relativa na economia nacional manteve se estável em 0,5%.
As existências (stocks) de madeira na floresta nacional são estimadas em 169,98 milhões de m3 em 2023, tendo diminuído 10,0% comparativamente a 2015, em larga medida devido aos incêndios de 2017.
19-12-2025
Valor dos Serviços Prestados às Empresas cresce 11,6%, superando em 3,7 p.p. o conjunto das sociedades não financeiras
Em 2024, o valor dos ‘Serviços Prestados às Empresas’ (SPE) cresceu 11,6% (+3,7 p.p. acima do total das sociedades não financeiras), atingindo 32,7 mil milhões de euros, embora desacelerando 3,0 p.p. comparativamente a 2023. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 12,2% (+16,5% em 2023), para 20,4 mil milhões de euros, apresentando uma variação 4,9 p.p. superior à do total das sociedades não financeiras. Já o Excedente Bruto de Exploração (EBE) aumentou 19,6% (+14,1% em 2023), ascendendo a 5,6 mil milhões de euros (variação 15,3 p.p. acima da registada no total das sociedades não financeiras).
Estes resultados corresponderam a 159,7 mil empresas (+4,9%; +6,1% em 2023), empregando 570,7 mil pessoas (+4,5%; +8,0% em 2023). Em 2024, todos os setores dos SPE aumentaram o pessoal ao serviço, destacando-se os setores dos Estudos de mercado e sondagens de opinião e Informática com os maiores aumentos (+8,3% e +6,2%, respetivamente).
A Informática manteve-se como a atividade mais representativa, concentrando 37,6% do total da prestação de serviços (+0,3 p.p. do que em 2023). Cresceu 12,6% (+15,2% em 2023) e foi a atividade que mais aumentou o valor do EBE (+40,0%) e também do VAB (+15,0%). Seguiu-se a Contabilidade, auditoria e consultoria com 25,4% do total da prestação de serviços (-0,3 p.p. do que no ano anterior), que cresceu 10,1% (+13,7% em 2023), elevando o seu VAB em 11,6% e o EBE em 13,5%. A Arquitetura e Engenharia, terceira atividade mais representativa (14,2% do total da prestação de serviços), foi a que registou o maior aumento na prestação de serviços e no VAB (+20,8% e +15,6%, respetivamente) além de apresentar o segundo maior crescimento do EBE (+19,9%).
No conjunto dos SPE, as cinco maiores empresas representaram 24,8% do total da prestação de serviços em 2024 (igual em 2023). Por atividade, o grau de concentração variou entre um máximo de 80,2% na Edição de jogos de computador e um mínimo de 6,7% nas Atividades de Arquitetura.
19-12-2025
Estado do ambiente
Portugal apresentou em 2024 um panorama ambiental em transformação, com melhorias relevantes, mas com desafios persistentes, num contexto de crescimento económico. A população residente voltou a aumentar, mais 1,0% face a 2023, o segundo maior aumento do século XXI, acompanhada pelo crescimento da economia, com a procura interna a crescer 2,9%. Observaram-se aspetos significativos na transição energética, com a eletricidade de origem renovável a atingir um máximo de 86,2%, contribuindo para a redução da dependência energética nacional para 64,3% e para a redução de 4,4% das emissões de gases com efeito de estufa face a 2023.
O ano foi, contudo, muito quente e seco, o terceiro mais quente da última década, enquanto a qualidade do ar foi classificada maioritariamente como boa (46,0% dos dias). Apesar do número de ocorrências de incêndios rurais ter sido o mais baixo da última década, a área ardida aumentou para a quarta maior deste período.
Relativamente à utilização de recursos, o Consumo Interno de Materiais diminuiu 5,0%, mas a produção de resíduos setoriais aumentou 4,9% e a recolha de resíduos urbanos 3,4% em comparação com 2023. A taxa de preparação para reutilização e reciclagem de resíduos urbanos atingiu 37%, mas ainda longe da meta de 55% para 2025.
Aumentaram as empresas industriais com atividades de gestão e proteção do ambiente (+1,2 p.p.), mas reduziram o investimento ambiental em 11%, com os custos operacionais a aumentar na mesma ordem de grandeza. Os impostos com relevância ambiental atingiram 5,9 mil milhões de euros (+8,7% face a 2023).
Consulte a Publicação
19-12-2025
Produtividade dos recursos aumenta 7,5% em 2024 apesar do crescimento económico
Em 2024, a economia portuguesa registou um aumento de 7,5% da produtividade associada à utilização de materiais, resultante de uma redução de 5,0% do Consumo Interno de Materiais (DMC) num contexto de crescimento real do PIB de 2,1%. Este desempenho configura uma situação de desacoplamento absoluto entre crescimento económico e consumo de recursos materiais.
19-12-2025
Anuários Estatísticos Regionais - Informação estatística à escala regional e municipal
A edição de 2025 dos Anuários Estatísticos Regionais já se encontra disponível.
Os Anuários Estatísticos Regionais disponibilizam um conjunto vasto de informação estatística à escala regional e municipal.
Os conteúdos são apresentados, na área dedicada aos Municípios do Portal de Estatísticas Oficiais, em Dossiês temáticos – Municípios – Anuários Estatísticos Regionais, encontrando-se organizados em quatro grandes capítulos — O Território, As Pessoas, A Atividade Económica e O Estado — que, por sua vez, se subdividem em 27 subcapítulos de informação.
19-12-2025
Atualização dos Indicadores de Conjuntura para acompanhamento da economia portuguesa
Este destaque apresenta a atualização dos Indicadores de Conjuntura para o acompanhamento da economia portuguesa, organizados em sete grandes áreas:
• Enquadramento Externo
• Atividade Económica
• Consumo Privado
• Investimento
• Procura Externa
• Mercado de Trabalho
• Preços.
O destaque é acompanhado dos principais quadros estatísticos, com hiperligação, sempre que possível, aos indicadores disponíveis em base de dados e da respetiva nota metodológica.
19-12-2025
Filiais de empresas estrangeiras empregavam 704 mil pessoas e geraram 27,9% do VAB das sociedades em Portugal
Em 2024, existiam 11 066 filiais de empresas estrangeiras a operar em Portugal (+3,4% face a 2023), correspondendo a 2,1% do total das sociedades não financeiras. Estas filiais empregavam cerca de 704 mil pessoas, geraram um volume de negócios de 162 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto (VAB) de 41 mil milhões de euros, o que corresponde a 18,3% do emprego, 29,3% do volume de negócios e 27,9% do VAB das sociedades não financeiras no país (+3,2%, +4,9% e +7,4% face a 2023, respetivamente).
Em termos médios, cada filial empregava 64 pessoas, valor significativamente superior ao das sociedades nacionais, cuja média foi de cerca de 6 pessoas por empresa. Entre 2023 e 2024, o peso relativo das pessoas ao serviço das filiais de empresas estrangeiras diminuiu (-0,2 p.p.), apesar de se ter observado um aumento de cerca de 22 mil pessoas ao serviço nas filiais de empresas estrangeiras.
Em 2024, o VAB das filiais de empresas estrangeiras cresceu 7,4% em termos nominais (+11,3% em 2023). O VAB das sociedades nacionais cresceu 7,1% (+14,6 em 2023). Do total do VAB gerado pelas filiais de empresas estrangeiras, as de grande dimensão (694 sociedades) contribuíram com 67,0% do total do VAB gerado por estas empresas. A maior parte do VAB teve origem em sociedades controladas por entidades sediadas na União Europeia (67,7%), destacando-se a França como o principal país de origem do controlo de capital (20,8%).
A produtividade aparente do trabalho e a remuneração média mensal das filiais de empresas estrangeiras foram superiores às das sociedades nacionais em 69,6% e 44,2%, respetivamente, atingindo 57 767 euros de produtividade e 1 854 euros de remuneração mensal por pessoa ao serviço.
As filiais com perfil exportador, que representaram 44,3% do VAB total gerado por estas empresas, registaram em 2024 um crescimento de 9,8% no VAB, acima dos 5,6% observados nas filiais sem perfil exportador.
As exportações das filiais de empresas estrangeiras corresponderam a 37,2% do total das exportações nacionais de bens e diminuíram 36 milhões de euros em relação ao ano anterior (-0,1%), interrompendo a trajetória ascendente dos anos anteriores (+0,3% em 2023). Em contrapartida, as exportações totais do Comércio Internacional cresceram 2,0% em 2024, após a redução de 1,4% observada em 2023.
18-12-2025
Taxa de juro no crédito à habitação diminuiu para 3,133%
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,133% em novembro, traduzindo uma descida de 4,7 pontos base (p.b.) face a outubro (3,180%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu pela primeira vez desde abril de 2025, de 2,850% em outubro para 2,853% em novembro. A prestação média fixou-se em 394 euros, tal como no mês anterior, traduzindo uma descida de 9 euros comparativamente a novembro de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 49,0% da prestação média. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação aumentou 2 euros, para 668 euros, o que corresponde a uma subida de 5,7% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 490 euros, atingindo 74 670 euros.
18-12-2025
Preços na Produção Industrial diminuíram 3,3%
O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) registou, em novembro, uma variação homóloga de -3,3% (-2,8% no mês anterior), refletindo as reduções de preços da Energia, dos Bens Intermédios e dos Bens de Consumo, com contributos de -1,6 pontos percentuais (p.p.), -1,2 p.p. e -0,9 p.p., respetivamente. O agravamento do índice total deveu-se estritamente à Energia, sem a qual os preços da produção industrial diminuíram 2,0% (-2,8% em outubro).
A variação mensal foi de -0,1% (0,4% em novembro de 2024).
18-12-2025
Comércio movimentou 201,8 mil milhões de euros
Em 2024, o setor do Comércio era constituído por 218,8 mil empresas (+0,7%; +0,1% em 2023) e por 860,6 mil trabalhadores (+2,2%; +2,0% em 2023), produzindo um Volume de negócios (VVN) de 201,8 mil milhões de euros (+3,6%; +4,6% em 2023). O Valor acrescentado bruto (VAB) atingiu 28,3 mil milhões de euros (+6,9%; +8,6% em 2023), enquanto a Margem comercial global situou-se em 37,4 mil milhões de euros (+6,2%; +6,0% em 2023). A Margem comercial por empresa fixou-se em 171 mil euros (+5,5%; +5,9% em 2023).
Na atividade de Comércio automóvel registaram-se acréscimos, de 7,1% no VVN (+17,7% % em 2023) e na Margem comercial global (7,0%; +12,9% em 2023) e por empresa (3,5%; +10,3% em 2023). O Pessoal ao serviço cresceu 4,4% (+3,3% em 2023). No Comércio por grosso também houve aumentos, no VVN (1,8%; +0,5% em 2023), na Margem comercial global (4,6%; +2,8% em 2023) e por empresa (3,8%; +2,0% em 2023) e no Pessoal ao serviço (1,9%; +2,6% em 2023). No Comércio a retalho, o VVN cresceu 4,7% (+6,1% em 2023), tendo também crescido a Margem comercial global (7,6%; +7,9% em 2023) e a Margem comercial por empresa (7,8%; +8,8% em 2023). O número de pessoas ao serviço nestas empresas subiu 1,8% (+1,4% em 2023).
As empresas com estabelecimentos do tipo UCDR concentraram 41,8% do Volume de negócios (44,3% em 2023) e 30,1% do pessoal ao serviço (31,8% em 2023) das atividades de Comércio a retalho a que pertencem, embora representassem apenas 0,4% do número de empresas (igual a 2023).
Consulte a infografia
17-12-2025
Em 2024, a maioria das regiões registou um crescimento do PIB semelhante ao do país, conduzindo a uma ligeira redução da disparidade regional do PIB per capita
Em termos reais, o PIB português cresceu 2,1% em 2024, com variações ligeiramente diferenciadas entre regiões. Estima-se que o Alentejo (1,1%) e a Região Autónoma da Madeira (1,5%) tenham registado os desempenhos mais fracos. No restante território, a evolução foi próxima da média nacional, com o Centro a igualar o país, o Oeste e Vale do Tejo, a Grande Lisboa e a Península de Setúbal a superarem ligeiramente (0,1 pontos percentuais - p.p.) a média nacional e as restantes regiões (Norte, o Algarve e a Região Autónoma dos Açores) a apresentarem um crescimento 0,2 p.p. superior ao país.
Em 2023, o PIB total cresceu 3,1% em volume, tendo-se registado variações positivas, ainda que heterogéneas, em todas as regiões. O Oeste e Vale do Tejo (4,8%), a Região Autónoma da Madeira (4,6%), a Região Autónoma dos Açores (3,5%), o Algarve e o Norte (ambos com 3,4%) e a Grande Lisboa (3,2%) apresentaram os crescimentos mais acentuados e superiores ao país. A região Centro (2,6%) e a Península de Setúbal (1,5%) apresentaram aumentos reais moderados e o Alentejo o menos expressivo (0,5%).
Ao contrário do verificado em 2023, em que se registou um agravamento da disparidade regional do PIB per capita, em 2024, os resultados indiciam uma ligeira redução, com a diferença entre a região com o índice mais elevado, (Grande Lisboa) e o mais baixo (Península de Setúbal), a passar de 89,8 p.p. para 89,2 p.p..
No contexto da UE27, o PIB per capita em paridades de poder de compra da Grande Lisboa voltou a superar a média da UE27, atingindo 128,9%. As restantes regiões, exceto o Alentejo que manteve o índice de 2023 (77,1%), aproximaram-se da média europeia: o Algarve alcançou 89,2%, a Região Autónoma da Madeira 88,3%, a Região Autónoma dos Açores 72,5%, o Centro 70,7% e o Norte 70,8%. Apesar de também convergirem, o Oeste e Vale do Tejo (64,6%) e a Península de Setúbal (55,4%) continuam a apresentar os níveis de PIB per capita mais baixos face à média europeia.
17-12-2025
O Produto Interno Bruto per capita, expresso em Paridades de Poder de Compra, foi 82,4% da média da União Europeia em 2024, superior em 1,3 pontos percentuais a 2023
Em 2024, o Produto Interno Bruto per capita de Portugal, expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC), situou-se em 82,4% da média da União Europeia, valor superior em 1,3 pontos percentuais (p.p.) ao registado em 2023 (81,1%). Portugal ocupava, assim, a 15ª posição entre os 20 países da Zona Euro e a 18ª da União Europeia, mantendo as mesmas posições do exercício anterior.
A Despesa de Consumo Individual per capita, que constitui um indicador mais apropriado para refletir o bem-estar das famílias, fixou-se em 85,7% da média da União Europeia, 0,2 p.p. superior ao observado no ano anterior, ocupando a 15ª posição na Zona Euro e a 17ª na União Europeia (14ª e 16ª posições, respetivamente, no exercício anterior).
15-12-2025
Produção Industrial diminuiu 0,7%, em termos nominais
De acordo com os dados definitivos do Inquérito Anual à Produção Industrial, em 2024, o total das vendas de produtos e prestação de serviços nas Indústrias transformadoras (Divisões 10 a 33, 35 e 38 da CAE Rev.3) registou uma diminuição nominal de 0,7%, fixando-se em 114,9 mil milhões de euros (-3,2% e 115,7 mil milhões de euros em 2023).
Parte significativa desta variação é justificada pelo efeito de estabilização dos preços, dado que o índice de preços na produção industrial (IPPI) apresentou uma variação de +0,2% face a 2023.
Os maiores contributos para a evolução negativa do total da venda de produtos e prestação de serviços verificaram-se nas atividades relacionadas com Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (Div. 35), com -0,5 p.p., seguindo-se a Indústria da madeira e da cortiça e suas obras, exceto mobiliário; Fabricação de obras de cestaria e de espartaria (Div. 16) e a Indústria do vestuário (Div. 14), ambas com -0,3 pontos percentuais. Em sentido oposto, destacaram-se a Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis (Div. 19), com +0,8 p.p., a Fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques e componentes para veículos automóveis (Div. 29), com +0,4 p.p., e a Fabricação de equipamentos informáticos, equipamento para comunicações e produtos eletrónicos e óticos (Div. 26), com +0,2 pontos percentuais
A Divisão 10 – Indústrias alimentares manteve-se como a divisão com maior peso relativo no total da venda de produtos e prestação de serviços (15,2%), tendo crescido 0,8% face a 2023. Seguiram-se a Divisão 29 – Fabricação de veículos automóveis (peso de 10,1%; +3,7% face a 2023) e a Divisão 19 – Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis (peso de 9,2%; +10,2% face a 2023).
Os Gasóleos e Marine Diesel, as Outras partes e acessórios para veículos automóveis (…) e Gasolina para motores foram os principais produtos produzidos em 2024.
O consumo aparente aumentou 1,0% em 2024, em resultado de um maior crescimento das importações (+2,7%) face às exportações (+2,1%), tendo a produção nacional registado um ligeiro acréscimo (+0,3%).
15-12-2025
Valor dos trabalhos realizados pelas empresas de maior dimensão atinge máximo
Em 2024, o setor da Construção reforçou a sua presença no tecido empresarial português, representando 7,3% das empresas não financeiras e 6,9% do Volume de Negócios (VVN) deste conjunto. O emprego manteve a trajetória de crescimento, atingindo 460,4 mil trabalhadores (+7,0%). O volume de negócios aumentou para 39,1 mil milhões de euros (+10,2%) enquanto o VAB alcançou 13,0 mil milhões de euros (+12,8%). O número de empresas subiu para 114,4 mil (+6,1%).
Nas empresas de maior dimensão, com 20 e mais pessoas ao serviço, o valor dos trabalhos realizados atingiu 20,0 mil milhões de euros em 2024, o nível mais elevado desde 2011, traduzindo um crescimento homólogo de 10,9%. A atividade concentrou-se sobretudo nas obras em edifícios, que representaram 63,6% do total e cresceram 17,9%, destacando-se os edifícios residenciais (+30,7%). Já a engenharia civil registou uma evolução mais moderada (+0,4%). No conjunto, estas empresas continuaram a evidenciar um forte dinamismo sustentado principalmente pelas obras em edifícios, em particularmente no segmento residencial.
12-12-2025
Rendimento da atividade agrícola deverá decrescer 10,7%
A primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura para 2025 aponta para um decréscimo do Rendimento da atividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho ano (-10,7%), situação que não ocorria desde 2022. Para esta evolução foi determinante o acentuado decréscimo dos Outros subsídios à produção (-34,3%). O VAB deverá aumentar 1,2%, em termos nominais e decrescer 5,4%, em termos reais.
12-12-2025
Mortalidade diminui 12,7% em relação ao mês homólogo de 2024
Em novembro de 2025, registaram-se 8 242 óbitos, menos 461 (-5,3%) do que no mês precedente. Comparativamente com o mês homólogo de 2024, registou-se um decréscimo de 1 201 óbitos (-12,7%). O número de óbitos de crianças com menos de 1 ano foi de 21 (25 no mesmo mês de 2024).
Em outubro de 2025, registaram-se 7 527 nados-vivos, menos 356 (-4,5%) do que em setembro de 2025, mas mais 67 (+0,9%) do que no mês homólogo de 2024.
Em outubro de 2025, o saldo natural foi de -1 142, tendo-se desagravado em relação ao do mês homólogo de 2024, quando registou o valor de -1 677.
Em outubro de 2025, celebraram-se 3 740 casamentos, menos 1 233 (-24,8%) do que em setembro de 2025, mas mais 338 (+9,9%) do que em outubro de 2024.
12-12-2025
Aeroportos nacionais movimentaram 6,8 milhões de passageiros
Em outubro de 2025, os aeroportos nacionais movimentaram 6,8 milhões de passageiros e 22,2 mil toneladas de carga e correio, traduzindo variações homólogas de +4,5% e -7,5%, respetivamente (+3,4% e -2,3% no mês anterior, pela mesma ordem).
Nesse mês desembarcaram em média 108,6 mil passageiros por dia, acima dos 103,7 mil registados em outubro de 2024, o que representa um crescimento de 4,8%.
No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o movimento de passageiros cresceu 4,7%, enquanto o tráfego de carga e correio aumentou 0,6% (no período homólogo de 2024: +4,2% e +15,2%, respetivamente).
O Reino Unido manteve-se como o principal país de origem e de destino dos voos entre janeiro e outubro, registando aumentos tanto nos passageiros desembarcados (+2,3%), como nos embarcados (+2,2%), face ao mesmo período de 2024. França e Espanha ocuparam, respetivamente, a 2ª e 3ª posições entre os principais países de origem e destino.
Consulte a informação através da Aplicação Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo.
Boletim Mensal de Estatística - Novembro de 2025
O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Dezembro de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.
REVSTAT - Statistical Journal - Outubro de 2025
Publicação de artigos de relevante conteúdo científico, abrangendo todos os ramos da Probabilidade e da Estatística, e que oferece um contributo efetivo para o esclarecimento e a divulgação de métodos estatísticos inovadores fundamentados em problemas reais.
Todos os artigos estão disponíveis em REVSTAT-Statistical Journal
Estatísticas do Ambiente - 2024
A publicação Estatísticas do Ambiente - 2024 apresenta uma análise detalhada do setor do ambiente, privilegiando-se a divulgação da informação através de quadros com indicadores síntese, figuras e mapas
Estatísticas da Cultura - 2024
O Instituto Nacional de Estatística disponibiliza a publicação Estatísticas da Cultura - 2024 sobre a informação mais recente sobre o sector cultural e criativo que decorre dos consensos estabelecidos pelo Sistema Estatístico Europeu, nomeadamente do Guide to Eurostat Culture Statistics (edição 2018). Esta definição de sector cultural e criativo permite uma leitura, por domínios culturais, do contexto económico e social em que se desenvolvem as atividades culturais e a comparabilidade da informação no espaço da União Europeia.
A edição está organizada em 13 capítulos nos seguintes domínios: ensino cultural; emprego cultural; preços no consumidor dos bens e serviços culturais; empresas das atividades culturais e criativas; comércio internacional de bens culturais; participação cultural; património cultural; artes plásticas; materiais impressos e de literatura; audiovisual e multimédia, atividades artísticas e de espetáculo; radiodifusão e financiamento público das atividades culturais e criativas.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Novembro de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.
Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2025
O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.
Estatísticas dos Transportes e Comunicações - 2024
O INE divulga os principais resultados estatísticos sobre a atividade dos setores de Transportes e Comunicações em 2024.
Transporte ferroviário: apresentam-se os resultados dos inquéritos do INE sobre a infraestrutura ferroviária, equipamento de transporte, informação económica sobre as empresas, resultados de transporte ferroviário pesado e ligeiro e de consumo energético. Transporte rodoviário: difundem-se estatísticas sobre infraestruturas rodoviárias, parque de veículos presumivelmente em circulação, veículos matriculados, emissão de cartas de condução, consumo de combustíveis e sinistralidade, bem como resultados dos inquéritos ao transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros. São ainda disponibilizados, pela primeira vez, dados sobre estações de carregamento de veículos elétricos. Transporte marítimo e fluvial: apresentam-se os principais resultados do inquérito dirigido às administrações portuárias, sobre movimento de navios, mercadorias e passageiros; são ainda apresentados resultados detalhados do inquérito ao transporte fluvial de passageiros e veículos. Transporte aéreo: inclui-se informação referente à atividade das empresas licenciadas em Portugal, bem como resultados detalhados de tráfego aeroportuário e dados sobre navegação aérea. Transporte por conduta: são apresentadas estatísticas com base em informações obtidas junto das empresas com atividade no transporte em gasoduto e oleoduto. Comunicações: são abrangidos os setores de telecomunicações e serviços postais. Está disponível, também, um capítulo de enquadramento económico e de estatísticas do comércio internacional por modos de transporte.
Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio - 2023
Esta publicação caracteriza os municípios portugueses sob o ponto de vista do poder de compra, a partir de um conjunto de indicadores resultantes de um modelo de análise fatorial: o Indicador per Capita de poder de compra (IpC), a Percentagem de Poder de Compra (PPC), indicador derivado do IpC, e o Fator Dinamismo Relativo (FDR). A grande vantagem dos indicadores construídos no âmbito deste estudo decorre de constituírem informação à escala municipal, quando não é possível satisfazer os requisitos de informação e o normativo conceptual de indicadores de síntese macroeconómicos com o suficiente detalhe espacial.
Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Outubro de 2025
O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.