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CALENDÁRIO +Info...

Wednesday, 1 de November de 2023

Monday, 6 de November de 2023

  • ITRM 2023 - 43ª Semana: Últ. dia

Wednesday, 8 de November de 2023

  • IPEB Previsão para 2024 : Início

Friday, 10 de November de 2023

  • ICC 2023 - Nov: Últ. dia
  • ICCOP 2023 - Nov: Últ. dia
  • ICIT 2023 - Nov: Últ. dia
  • ICS 2023 - Nov: Últ. dia
  • IMPI 2023 - Out: Últ. dia
  • IPCAMP 2023 - Out: Últ. dia
  • IPCOL 2023 - Out: Últ. dia
  • IPHH 2023 - Out: Últ. dia
  • IPPSAET 2022 - 4º Trim: Início
  • IVNE 2023 - Out: Últ. dia

Monday, 13 de November de 2023

  • ITRM 2023 - 44ª Semana: Últ. dia

Wednesday, 15 de November de 2023

Friday, 17 de November de 2023

Monday, 20 de November de 2023

  • IMAMI 2023 - Out: Últ. dia
  • IMAOC 2023 - Out: Últ. dia
  • ITRM 2023 - 45ª Semana: Últ. dia

Wednesday, 22 de November de 2023

  • IMGA 2023 - Out: Últ. dia
  • IMLV 2023 - Out: Últ. dia
  • IMTM 2023 - Out: Últ. dia
  • IPEB Previsão para 2024 : Últ. dia

Friday, 24 de November de 2023

  • IMA 2023 - Out: Últ. dia

Saturday, 25 de November de 2023

  • IMAAC 2023 - Out: Últ. dia
  • IMVC 2023 - Out: Últ. dia
  • IPMC 2023 - Nov: Últ. dia
  • IPPI 2023 - Nov: Últ. dia

Monday, 27 de November de 2023

  • ICGRAM 2023 - Out: Últ. dia
  • ITRM 2023 - 46ª Semana: Últ. dia

INFORMAÇÕES

O conhecimento de informação estatística fiável, pertinente e atual é indispensável à tomada de decisão a todos os níveis. A sua colaboração na resposta aos inquéritos do INE é decisiva para a produção e difusão das estatísticas oficiais.

EM DESTAQUE

0122
INE - Informar, Saber, Decidir
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Imagem sobre Avaliação da habitação diminuiu 5 euros, para 1 536 por metro quadrado 28-11-2023

Avaliação da habitação diminuiu 5 euros, para 1 536 por metro quadrado

O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1 536 euros por metro quadrado em outubro de 2023, menos 5 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 8,2% (7,8% em setembro). Refira-se que o número de avaliações bancárias foi cerca de 26,9 mil, o que representa uma subida de 7,8% face ao período anterior e um aumento de 4,9% em termos homólogos.

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Imagem sobre A taxa de risco de pobreza aumentou para 17,0% em 2022 27-11-2023

A taxa de risco de pobreza aumentou para 17,0% em 2022

Os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2023 sobre rendimentos do ano anterior, indicam que 17,0% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2022, mais 0,6 pontos percentuais (p.p.) do que em 2021. A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2022, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 7 095 euros (591 euros por mês).

O aumento da pobreza abrangeu todos os grupos etários, embora de forma mais significativa os menores de 18 anos (mais 2,2 p.p. relativamente ao ano anterior). A taxa de risco de pobreza dos adultos em idade ativa aumentou 0,4 p.p e a da população idosa aumentou 0,1 p.p.

O crescimento da taxa de risco de pobreza afetou mais significativamente as mulheres (mais 0,9 p.p., de 16,8% em 2021 para 17,7% em 2022) do que os homens (mais 0,3 p.p., de 15,9% em 2021 para 16,2% em 2022).

Em 2022, 22,7% da população que apenas tinha concluído o ensino básico era pobre, um valor significativamente superior às proporções de 13,5% para a população que tinha terminado o ensino secundário ou pós-secundário e de 5,8% para a população que tinha concluído o ensino superior.

A taxa de risco de pobreza para a população empregada diminuiu de 10,3% em 2021 para 10,0% em 2022, mas aumentou para a população desempregada, de 43,4% para 46,4%.

As transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social, contribuíram para a redução do risco de pobreza em 4,2 p.p. (de 21,2% para 17,0%), um contributo inferior ao do ano anterior (5,1 p.p.).

Em 2023 (rendimentos de 2022), em Portugal, 2 104 milhares de pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social (pessoas em risco de pobreza ou a viver em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material e social severa). Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social foi 20,1%, mantendo-se o valor do ano anterior.

A desigualdade na distribuição dos rendimentos aumentou em 2022, principalmente comparando os 10% da população com maiores recursos e os 10% da população com menores recursos, para o que se obtém um rácio S90/S10 de 9,7, superior ao registado no ano anterior (8,4). Também o Coeficiente de Gini registou um aumento significativo, tendo-se situado em 33,7% e aumentado 1,7 p.p. em relação a 2021 (32,0%). O rácio S80/S20, que compara a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maiores recursos com a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com menores recursos, aumentou de 5,1 em 2021 para 5,6 em 2022.

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Imagem sobre O ganho mediano mensal dos trabalhadores por conta de outrem não ultrapassa 1000 € em 2 24-11-2023

O ganho mediano mensal dos trabalhadores por conta de outrem não ultrapassa 1000 € em 285 (93%) dos 308 municípios

De acordo com os Quadros de Pessoal, em 2021, o valor mediano do ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem (TCO) a tempo completo com remuneração completa foi de 959,34 €. Apenas 29% dos TCO registaram valores de ganho mensal superiores ao valor médio (1 289,50 €). Em 285 (93%) dos 308 municípios, o valor mediano do ganho mensal não ultrapassava 1 000 €, variando entre 760,40 € nos municípios de Gavião e Belmonte e 1 781,36 € em Castro Verde.

O valor mediano do ganho mensal era mais baixo para os TCO do sexo feminino (896,39 €) face aos TCO do sexo masculino (1 022,00 €). Apenas nos municípios de Oeiras (1 296,49 €), Lisboa (1 235,44 €), Porto (1 066,00 €) e Campo Maior (1 034,63 €) o valor mediano do ganho das mulheres ultrapassava os 1 000 € mensais, isto é, apenas nestes quatro municípios 50% das TCO que aí exerciam atividade tinham ganhos mensais superiores àquele referencial.

A Área Metropolitana de Lisboa apresentou, em 2021, a maior diferença do valor mediano do ganho mensal entre escalões etários: o maior valor verificou-se no escalão dos 35 aos 54 anos (1 225,25 €) e o menor no grupo etário dos 16 aos 34 anos (1 018,32 €). Apesar de ser a sub-região onde se verificava a maior disparidade do ganho mediano mensal entre escalões etários, era também a única onde o ganho mediano ultrapassava os 1 000 € mensais nos três escalões etários.

O ganho mediano mensal dos TCO com ensino superior era superior à referência nacional (1 542,60 €) em 22 municípios, localizados maioritariamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O município de Vila do Porto (5 020,53 €) apresentou o maior ganho mediano mensal dos TCO com ensino superior e, com valores superiores a 2 000 €, destacavam-se os municípios de Sines, Castro Verde, Oeiras e Amadora. 

Em 2021, a mediana do ganho mensal era inferior para os TCO com contrato de trabalho com termo em comparação com os TCO com contrato sem termo (858,00 € e 1 021,00 €, respetivamente). Em 62 municípios, o ganho mediano mensal dos TCO com contrato com termo era superior ao valor nacional destacando-se, com valores superiores a 1 000 €, os municípios de Castro Verde (1 542,39 €), Calheta (1 120,23 €), Ribeira da Pena (1 028,46 €) e Oeiras (1 012,94 €).

Este trabalho integra o STATSlab - Estatísticas em desenvolvimento

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Imagem sobre Cerca de 37,5% das empresas compram serviços de computação em nuvem 21-11-2023

Cerca de 37,5% das empresas compram serviços de computação em nuvem

Em 2023, 96,9% das empresas e 48,9% das pessoas ao serviço têm acesso à Internet para fins profissionais, -0,1 p.p. e +0,8 p.p., respetivamente, que em 2022.

No mesmo ano, 62,4% das empresas indicam possuir um website próprio ou do grupo económico a que pertencem (-0,6 p.p. que em 2021), sendo que a maioria destas empresas disponibiliza a descrição dos bens ou serviços e/ou listas de preços (79,1%).

Em 2023, 61,1% das empresas utilizam meios digitais de comunicação (social media) e a quase totalidade destas empresas utiliza as redes sociais (99,1%).

As vendas através do comércio eletrónico representaram 19,0% do total do volume de negócios em 2022 (+1,8 p.p. que no ano anterior), atingindo os 68 mil milhões de euros (+36,3% face a 2021).

No ano 2023, em 28,2% das empresas o pessoal ao serviço executa análise de dados (data analytics) e em 14,3% a análise de dados é executada por empresa ou organização externa. No que respeita ao comércio de dados, em 2022, 1,1% das empresas vendeu (inclui o acesso a) alguns dos seus dados e 2,3% adquiriu (inclui o acesso a) alguns dados.

No mesmo ano, 37,5% das empresas compram serviços de computação em nuvem (cloud computing) (+4,1 p.p. face a 2021), destacando-se a compra do serviço de correio eletrónico e armazenamento de ficheiros (91,1% e 73,7%, respetivamente).

No mesmo ano, 7,9% das empresas utiliza tecnologias de Inteligência Artificial (IA), mais 0,7 p.p. que em 2021, sendo as mais utilizadas as que identificam objetos ou pessoas através de imagens e que automatizam diferentes fluxos de trabalho ou auxiliam na tomada de decisão.

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Imagem sobre Mais de metade da população dos 16 aos 74 anos tem competências digitais ao nível básic 21-11-2023

Mais de metade da população dos 16 aos 74 anos tem competências digitais ao nível básico ou acima de básico

Em 2023, 25,9% das pessoas dos 16 aos 74 anos têm competências digitais ao nível básico e 30,0% acima de básico em 2023, obtendo-se uma proporção de 56,0% para o conjunto dos que detêm competências ao nível básico ou acima de básico, mais 0,7 pontos percentuais (p.p.) do que em 2021.

No mesmo ano, 85,8% da população residente dos 16 aos 74 anos utilizou a internet nos 3 meses anteriores à entrevista (mais 1,3 p.p. do que no ano anterior). Praticamente todos os jovens dos 16 aos 24 anos e todas as pessoas que se encontram a estudar utilizam a internet, e a taxa de utilizadores é superior a 98% para as pessoas (16-74 anos) que concluíram o ensino superior e secundário.

Comunicar e aceder a informação continua a ser a principal atividade realizada pelos utilizadores da internet: 92,2% trocaram mensagens instantâneas (via WhatsApp, Messenger, etc.), 87,5% enviaram ou receberam e-mails, 85,3% pesquisaram informação sobre produtos ou serviços, 82,4% telefonaram ou fizeram chamadas de vídeo, 79,7% leram notícias e 79,3% participaram em redes sociais. Mais de um terço (35,5%) dos utilizadores da internet encontraram conteúdos agressivos, discriminatórios ou humilhantes, principalmente ligados à nacionalidade, origem étnica ou racial (27,9%),

Cerca de 30% da população usa autenticação digital com Cartão de Cidadão (CC) ou Chave Móvel Digital (CMD) para aceder a serviços online. A utilização do CC ou da CMD como meio de autenticação online é mais expressiva no caso dos homens (32,7% da população masculina) do que no das mulheres (28,4%). Por idade, verifica-se que a utilização destes meios de autenticação é mais referida pelas pessoas dos 25 aos 34 anos (46,4%) e superior à média nacional nas faixas etárias até aos 54 anos. Entre os que não utilizam, 56,7% não o fazem porque não acedem a serviços que obriguem à sua utilização.

Em 2023, 43,9% das pessoas dos 16 aos 74 anos efetuaram encomendas pela internet nos 3 meses anteriores à entrevista, mais 1,2 p.p. do que em 2022, mantendo-se a desaceleração do indicador já verificada em 2022 (mais 2,3 p.p.), depois dos aumentos mais expressivos verificados em 2020 (mais 7 p.p.) e em 2021 (mais 5,2 p.p.).

89,0% dos agregados domésticos em Portugal têm acesso à internet em casa e 85,8% têm uma ligação por banda larga; as ligações que usam tecnologias fixas (83,8%) continuam a ser predominantes, comparativamente às tecnologias móveis (49,5%).

88,3% das famílias têm acesso a TV por subscrição e 33,1% têm acesso à TDT em casa. O acesso à televisão por subscrição é mais frequente entre as famílias com crianças (95,1%) e nas famílias com maiores recursos (94,5%), ao contrário da TDT que predomina nas famílias sem crianças (33,5%) e nas famílias com menores recursos (39,3%).

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Imagem sobre Produção de vinho atinge 7,3 milhões de hectolitros, a maior desde 2006 20-11-2023

Produção de vinho atinge 7,3 milhões de hectolitros, a maior desde 2006

As previsões agrícolas, em 31 de outubro, apontam para a reversão da situação de seca meteorológica na maior parte do território continental, persistindo apenas a classe de seca fraca em 12,8%, nos distritos de Setúbal, Beja e Faro.

A colheita das pomóideas está concluída, com um balanço negativo na pera, pelo segundo ano consecutivo (-30%, face à média do último quinquénio). Na maçã, a produção de Trás-os-Montes compensou a quebra registada no Oeste, sendo a produção global mais próxima do esperado (-3%, face à média do último quinquénio). No kiwi, a precipitação promoveu a recuperação e o aumento do calibre dos frutos, prevendo se uma produção próxima da obtida nos dois últimos anos. Destaque para a maior produção de sempre de amêndoa (53 mil toneladas), devido à entrada em produção cruzeiro de muitos pomares, maioritariamente instalados no Alentejo. Em contrapartida, na castanha, as condições meteorológicas promoveram o desenvolvimento da septoriose, devendo, pelo segundo ano consecutivo, registar decréscimos significativos de produção (-33%, face à média do último quinquénio).

O final da campanha das culturas de primavera de regadio confirmou produções superiores ao ano passado, com a produção do tomate para a indústria a rondar 1,68 milhões de toneladas (+32%), o milho para grão a aumentar 5% e o arroz 10%.

Na vinha, as perspetivas de quantidade e qualidade são boas, com uma estimativa de produção próxima dos 7,3 milhões de hectolitros, a maior desde 2006.

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Imagem sobre Em termos reais, a remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 2,4% 20-11-2023

Em termos reais, a remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 2,4%

A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 5,9%, para 1 438 Euros, no trimestre terminado em setembro de 2023 (correspondente ao 3.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2022. A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,2% e 6,6%, situando-se em 1 216 Euros e 1 145 Euros, respetivamente. Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%, a sua componente regular aumentou 2,6% e a componente base aumentou 3,0%. Trata-se do quinto mês consecutivo em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021. Estes resultados abrangem 4,7 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 3,8% do que no mesmo período de 2022.

Em relação a setembro de 2022, a remuneração bruta total mensal média aumentou em todas as dimensões de análise (atividade económica, dimensão de empresa, sector institucional, intensidade tecnológica e intensidade de conhecimento). Os maiores aumentos foram observados nas “Indústrias extrativas” (secção B; 9,5%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,1%), no sector privado (6,3%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,0%).

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Imagem sobre Preços na Produção Industrial diminuíram 5,0% 20-11-2023

Preços na Produção Industrial diminuíram 5,0%

Em outubro, observou-se uma variação homóloga de -5,0% no Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI), em comparação com -5,2% no mês anterior. O desempenho dos agrupamentos de Energia e de Bens Intermédios foi determinante para este resultado, com variações de -14,8% e -6,0%, respetivamente.

Excluindo o agrupamento de Energia, a variação homóloga fixou-se em -1,9% (igual valor em setembro).

A variação mensal do índice agregado foi de -0,2% (-0,5% em outubro de 2022).

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Imagem sobre Intensidade energética mais baixa desde 2000 20-11-2023

Intensidade energética mais baixa desde 2000

Em 2021, ano ainda afetado pelo impacto da pandemia COVID-19, a intensidade energética da economia (relação entre a utilização interna líquida de energia e o PIB a preços constantes) foi de 4,6 MJ/€ (-3,8% face a 2020), correspondendo ao valor mais baixo da série disponível, após quatro anos consecutivos a diminuir. Esta evolução reflete um aumento de 1,7% da utilização de energia, inferior à evolução positiva do PIB em termos reais (+ 5,7%).

A intensidade energética do setor das famílias (rácio entre a utilização interna líquida de energia pelas famílias e o consumo privado a preços constantes) seguiu a mesma tendência, reduzindo-se em 2,6%, como resultado de um aumento do consumo de produtos energéticos pelas famílias (+2,0%) inferior à evolução positiva verificada no consumo privado (+4,8%). 

A produção de eletricidade com origem renovável aumentou 5,1%, devido sobretudo à maior utilização de energia solar (+20,0%), de madeira, desperdícios de madeira e outra biomassa sólida e carvão vegetal (+10,8%) e eólica (+7,5%). A contribuição das energias renováveis para a produção de eletricidade foi de 52,9% (máximo do período 2000-2021), em resultado do efeito conjugado da redução da utilização de fontes fósseis como o carvão (-66,6%) e o gás natural (-11,8%) com o aumento de utilização de fontes renováveis. Para este efeito contribuiu, adicionalmente, o encerramento, em 2021, das duas últimas centrais de produção de eletricidade a carvão em Portugal.

Em 2020, último ano com informação disponível para a UE, Portugal foi o Estado Membro com a terceira mais baixa intensidade energética da economia.

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Imagem sobre PIB registou taxas de variação em cadeia negativas na Área Euro e em Portugal no 3º tri 20-11-2023

PIB registou taxas de variação em cadeia negativas na Área Euro e em Portugal no 3º trimestre

Na Área Euro (AE), o Produto Interno Bruto (PIB) em volume aumentou 0,1% em termos homólogos no 3º trimestre de 2023 (0,5% no 2º trimestre) e diminuiu 0,1% em cadeia (variação de +0,2% no trimestre anterior). Em Portugal, o PIB em volume registou uma variação homóloga de 1,9% no 3º trimestre de 2023 (2,6% no trimestre anterior). Comparando com o 2º trimestre de 2023, o PIB diminuiu 0,2% em volume (taxa de +0,1% no trimestre anterior).

O índice de preços na produção industrial registou uma variação homóloga de -5,0% em outubro (após ter atingido -5,5% e -5,2% em agosto e setembro, respetivamente), apresentando uma taxa negativa pelo sétimo mês consecutivo. O agrupamento de Energia continuou a ser decisivo para a redução do índice total, com taxas de -19,9%, -15,6% e -14,8%, entre agosto e outubro. Excluindo a componente energética, este índice registou uma variação homóloga de -1,9% nos últimos dois meses, o mínimo desde setembro de 2014. O índice relativo aos bens de consumo registou um crescimento homólogo de 2,8% (3,5% no mês anterior), prolongando o perfil de desaceleração iniciado em dezembro, após ter atingido em novembro o valor mais elevado da série (16,2%).

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 2,1% em outubro, taxa inferior em 1,5 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. A variação homóloga do agregado relativo aos produtos energéticos fixou-se em -12,1% (-4,1% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 4,0% (variação de 6,0% em setembro). Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens registaram variações de -4,3% e -6,9% em setembro, respetivamente (-6,0% e -14,2% em agosto). Excluindo Combustíveis e lubrificantes registaram se decréscimos de 1,6% nos preços implícitos das exportações e de 4,3% das importações (-1,2% e -4,1%, respetivamente, em agosto). 

Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para setembro, apontam, em termos homólogos, para uma desaceleração em volume da construção e nominal dos serviços e para diminuições na indústria. Na perspetiva da despesa, o indicador de atividade económica aumentou em setembro, tendo o indicador de consumo privado acelerado e o indicador de investimento diminuído. Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu entre julho e outubro. 

De acordo com o Inquérito ao Emprego, no 3º trimestre de 2023, a taxa de desemprego foi de 6,1%, idêntica à observada no trimestre anterior. O número de desempregados aumentou 4,4% em termos homólogos (variação homóloga de 6,1% no trimestre anterior). O emprego total aumentou 0,5% face ao trimestre anterior e 2,2% em termos homólogos (variação homóloga de 2,8% no 2º trimestre). 

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Imagem sobre Número de óbitos diminui 3,1% em relação ao mês homólogo de 2022 17-11-2023

Número de óbitos diminui 3,1% em relação ao mês homólogo de 2022

Em outubro de 2023, o número de óbitos foi 9 230, valor superior ao registado em setembro de 2023 (mais 417 óbitos; +4,5%), mas inferior ao registado em outubro de 2022 (menos 300 óbitos; -3,1%). O número de óbitos devido a COVID-19 desceu para 171 (menos 71 do que em setembro de 2023), representando 1,9% do total de óbitos. Comparativamente com outubro de 2022, registou-se uma diminuição de 54 óbitos devido a COVID-19.

Em setembro de 2023, registaram-se 7 549 nados-vivos, correspondendo a um acréscimo de 3,6% (mais 264) em relação a agosto de 2023 e a um decréscimo de 3,1% relativamente a setembro de 2022 (7 787). O número total de nados-vivos registado nos primeiros nove meses de 2023 (63 633) foi superior ao verificado no mesmo período de 2022 (62 090), representando mais 1 543 nados-vivos (+2,5%).

Em setembro de 2023, o saldo natural foi -1 233, desagravando-se em relação ao do mês anterior (-2 256), mas agravando-se por comparação ao do mês homólogo de 2022, quando registou o valor de -948. Nos primeiros nove meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi -23 933, apresentando um desagravamento relativamente ao valor observado no mesmo período de 2022 (-30 536).

Em setembro de 2023, celebraram-se 5 352 casamentos, valor superior ao registado em agosto de 2023 (mais 581; +12,2%) e superior ao número de casamentos realizados em setembro de 2022 (mais 187 casamentos; +3,6%). Nos primeiros nove meses de 2023, foram celebrados 29 657 casamentos, mais 603 (+2,1%) do que no período homólogo de 2022.

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Imagem sobre Prestação média aumentou para 392 euros e a taxa de juro implícita fixou-se em 4,433% 17-11-2023

Prestação média aumentou para 392 euros e a taxa de juro implícita fixou-se em 4,433%

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,433% em outubro, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 16,3 pontos base (p.b.) face a setembro (4,270%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,366% em setembro para 4,380% em outubro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012. A prestação média fixou-se em 392 euros em outubro, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais 6 euros que em setembro e mais 113 euros que em outubro de 2022, o que traduz um aumento mensal de 1,6% (1,8% no mês anterior). No último mês, a parcela relativa a juros representou 60% da prestação média, o que compara com 25% em outubro de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros face ao mês anterior, para 644 euros em outubro (aumento de 31,7% face ao mesmo mês do ano anterior). O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 224 euros, para 64 186 euros. 

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Imagem sobre Transporte de passageiros cresceu em 2022, mas ainda sem atingir níveis de 2019, e seto 16-11-2023

Transporte de passageiros cresceu em 2022, mas ainda sem atingir níveis de 2019, e setor das comunicações desacelerou

Em 2022, o número de passageiros transportados, apesar dos acréscimos registados em todos os modos de transporte face a 2021, ainda não atingiu os níveis pré-pandemia, tendo-se registado as seguintes variações face a 2019: -2,1% no modo ferroviário, -19,2% no metropolitano, -12,1% no rodoviário, -15,6% no fluvial e -5,6% no aéreo.

As mercadorias transportadas por via marítima e aérea registaram crescimentos de 2,3% e 17,1%, respetivamente. Em sentido contrário, as mercadorias transportadas pelos modos ferroviário e rodoviário registaram decréscimos de 3,5% e 1,0%. Face a 2019, com exceção do transporte aéreo, que registou um crescimento (+8,5%), os restantes modos registaram diminuições: -7,2% na rodovia, -4,0% na ferrovia e -0,3% no modo marítimo.

Em 2022, o setor das Comunicações continuou a crescer, com o VVN a aumentar 4,6% (após +6,7% em 2021). O número de acessos à internet continuou a aumentar (+3,7%, após igual valor em 2021) com a fibra ótica a crescer a um ritmo assinalável (+10,1%; +12,8% em 2021). Também o número de acessos telefónicos no serviço fixo (+2,2%; +2,0% em 2021), o número de acessos móveis ativos e com utilização efetiva (+3,6%; +5,9% em 2021), o tráfego de voz com origem na rede móvel (em número de chamadas: +4,0%) e o número de assinantes do serviço de televisão por subscrição (+3,1%; +3,0% em 2021) continuaram a crescer. Apenas o tráfego postal diminuiu (-4,2%, -2,7% em 2021).

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Imagem sobre População residente em Portugal aumenta em resultado de um crescimento migratório posit 16-11-2023

População residente em Portugal aumenta em resultado de um crescimento migratório positivo

Em 2022, a população residente em Portugal foi estimada em 10 467 366 pessoas, o que representou um aumento de 46 249 habitantes relativamente ao ano anterior.

O número nados-vivos foi 83 671, na sequência de um acréscimo de 5,1% em relação a 2021 (79 582). O Índice Sintético de Fecundidade subiu para 1,43 filhos por mulher (1,35 em 2021). A idade média das mulheres ao nascimento de um filho foi 31,7 anos, valor próximo ao registado em 2021 (31,8 anos), enquanto a idade média ao nascimento do primeiro filho foi 30,3 anos (30,4 anos em 2021).

O número de óbitos foi 124 311, menos 0,4% relativamente a 2021 (124 841). O número de óbitos infantis foi 217, mais 24 do que em 2021. A taxa de mortalidade infantil subiu para 2,6 óbitos por mil nados-vivos (2,4‰ em 2021).

Em 2022, realizaram-se em Portugal 36 952 casamentos, mais 27,2% do que no ano anterior (29 057). A idade média ao primeiro casamento situou-se em 35,1 anos para os homens e 33,7 anos para as mulheres (34,3 anos e 32,9 anos, respetivamente, em 2021).

O número de casamentos dissolvidos por morte diminuiu 1,4% em relação a 2021 (menos 678 do que em 2021) e o número de casamentos dissolvidos por divórcio aumentou 6,9%, (mais 1 185 do que em 2021). A idade média ao divórcio foi 49,1 anos para os homens e 46,7 anos para as mulheres.

Estima-se que, no ano de 2022, tenham entrado em Portugal 117 843 imigrantes permanentes, mais 21,3% do que em 2021 (97 119), e tenham saído 30 954 emigrantes permanentes, mais 23,4% do que em 2021 (25 079). O saldo migratório foi positivo (86 889) pelo sexto ano consecutivo.

Em 2022, 46 229 estrangeiros adquiriram a nacionalidade portuguesa, um número inferior em 15,2% ao de 2021 (54 537): 20 844 aquisições da nacionalidade respeitaram a residentes em Portugal e 25 385 a residentes no estrangeiro.

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Imagem sobre 25,3% dos desempregados no 2.º trimestre de 2023 transitaram para o emprego no 3.º trim 15-11-2023

25,3% dos desempregados no 2.º trimestre de 2023 transitaram para o emprego no 3.º trimestre de 2023

Do total de pessoas que estavam desempregadas no 2.º trimestre de 2023, 50,3% (163,2 mil) permaneceram nesse estado no 3.º trimestre de 2023, 25,3% (82,2 mil) transitaram para o emprego e 24,4% (79,2 mil) transitaram para a inatividade.

No mesmo período, 28,6% (43,9 mil) dos homens desempregados e 22,4% (38,3 mil) das mulheres desempregadas transitaram para o emprego.

Do 2.º trimestre de 2023 para o 3.º trimestre de 2023, 29,7% (56,1 mil) dos desempregados de curta duração e 14,8% (22,1 mil) dos inativos pertencentes à “força de trabalho potencial” transitaram para o emprego.

Ao mesmo tempo, transitaram para um trabalho por conta de outrem 10,9% (77,3 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria e 21,6% (70,2 mil) das pessoas que se encontravam desempregadas.

Do total de trabalhadores por conta de outrem que, no 2.º trimestre de 2023, tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato, 21,8% (164,9 mil) passaram a ter um contrato sem termo no 3.º trimestre de 2023.

Do número de pessoas que, no 2.º trimestre de 2023, tinham um emprego a tempo parcial, 19,1% (77,5 mil) passaram a trabalhar a tempo completo no 3.º trimestre de 2023.

A percentagem de pessoas que permaneceram empregadas entre o 2.º trimestre de 2023 e o 3.º trimestre de 2023, mas que mudaram de emprego, diminuiu 0,3 p.p. em relação ao último trimestre, fixando-se nos 3,3% (160,3 mil).

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Imagem sobre Índice de Bem-estar recupera o nível pré-pandemia 14-11-2023

Índice de Bem-estar recupera o nível pré-pandemia

Estima-se que o valor de 2022 do Índice de Bem-estar (IBE) tenha aumentado, situando-se acima do verificado em 2019.

O IBE reflete a evolução do bem-estar da população recorrendo a dez índices sintéticos. Estes índices traduzem duas perspetivas de análise: Condições Materiais de Vida e Qualidade de Vida.

Os dois índices evoluíram em sentidos opostos em 2007 e nos períodos 2010 a 2013 e 2017 a 2019, assim como em 2021. A partir de 2017 a evolução da Qualidade de Vida estagnou e as Condições Materiais de Vida cresceram sempre nesses anos, com exceção do ano de 2020.

O índice da Qualidade de Vida apresentou uma tendência positiva até 2016, tendo mantido a partir desse ano valores aproximadamente constantes. O índice das Condições Materiais de Vida registou uma evolução negativa no período 2010-2013, atingindo um valor mínimo em 2013. A partir desse ano cresceu até 2022, tendo apenas sofrido um decréscimo em 2020.

No período 2004-2022, oito dos dez domínios que integram o IBE apresentaram uma evolução positiva. A Educação, conhecimento e competências e a Segurança pessoal foram os que apresentaram uma evolução mais favorável.

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Imagem sobre Rendimento por quarto ocupado voltou a registar máximos históricos na AM Lisboa e no No 14-11-2023

Rendimento por quarto ocupado voltou a registar máximos históricos na AM Lisboa e no Norte

Em setembro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes (+9,0%) e 8,2 milhões de dormidas (+6,7%), gerando 707,0 milhões de euros de proveitos totais (+15,7%) e 550,9 milhões de euros de proveitos de aposento (+17,0%). Comparando com setembro de 2019, continuam a registar-se aumentos mais expressivos, 41,0% nos proveitos totais e 43,9% nos relativos a aposento, refletindo também os aumentos dos preços dos serviços prestados.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 87,9 euros (+12,5%; +32,7% face a 2019) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,1 euros (+10,4%; +30,8% em relação a 2019). O valor mais elevado de ADR ocorreu na AM Lisboa (159,7 euros), onde voltou a atingir novo máximo histórico, seguindo-se o Algarve (134,1 euros) e o Norte (119,1 euros), sendo neste último também alcançado novo máximo histórico. 

A análise por município revela que um número significativo de municípios do Algarve continua aquém dos níveis pré-pandemia, destacando-se o de maior peso nas dormidas, Albufeira (quota de 11,2%, -10,2% face a setembro de 2019), em contraste com Lisboa (quota de 17,7%), Porto (quota de 7,6%) e Funchal (quota de 7,0%), que registaram acréscimos de +9,4%, +31,2% e +23,4%, respetivamente. 

No 3º trimestre de 2023, as dormidas cresceram 3,2% (-4,4% nos residentes e +7,2% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,8% nos proveitos totais e 12,9% nos relativos a aposento (+39,5% e +41,7%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

No período acumulado de janeiro a setembro de 2023, as dormidas cresceram 11,3% (+1,7% nos residentes e +16,1% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 21,3% nos proveitos totais e 22,5% nos relativos a aposento (+38,8% e +41,6%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a setembro de 2023, correspondendo a crescimentos de 13,6% e 10,9%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes).

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Imagem sobre O Índice de Custo do Trabalho aumentou 4,9% 14-11-2023

O Índice de Custo do Trabalho aumentou 4,9%

No 3.º trimestre de 2023, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) registou um acréscimo homólogo de 4,9%. No trimestre anterior, tinha aumentado 3,7%.

Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,6% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 6,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A evolução homóloga do ICT também resultou do acréscimo de 6,3% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 1,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. O acréscimo da primeira componente foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido menores do que os observados no trimestre anterior. A maior variação foi registada na Construção (7,8%) e a menor na Administração Pública (6,1%). As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador também aumentaram em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Administração Pública (1,8%) e o menor nos Serviços (1,4%). Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido registado na Construção (6,2%).

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Imagem sobre Volume de Negócios nos Serviços registou variação nula 13-11-2023

Volume de Negócios nos Serviços registou variação nula

O índice de volume de negócios nos serviços registou uma variação homóloga nominal nula em setembro, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) que a taxa observada em agosto de 2023. 

No conjunto do 3.º trimestre de 2023, o índice aumentou 1,3% face ao mesmo período de 2022 (variação de 5,9% no trimestre anterior).

A variação mensal do índice total foi 0,2% em setembro (-0,1% no período anterior).

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de 3,0%, 8,4% e 1,8%, respetivamente (em comparação com 3,6%, 9,9% e 2,1% em agosto).

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Imagem sobre Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais mantém tendência de máximos histórico 13-11-2023

Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais mantém tendência de máximos históricos

Em setembro de 2023, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 6,7 milhões de passageiros e 17,6 mil toneladas de carga e correio, correspondendo a variações de +13,5% e -4,3%, respetivamente, face a setembro de 2022. Comparando com setembro de 2019, registou-se, pela mesma ordem, um aumento de 12,3% e um ligeiro decréscimo de 0,5%.

Desde o início de 2023, têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em setembro de 2023, registou-se o desembarque médio diário de 110,9 mil passageiros, valor superior ao registado em setembro de 2022 (97,2 mil; +14,1%) e 12,9% acima do verificado em setembro de 2019 (98,3 mil).

Entre janeiro e setembro de 2023, o número de passageiros aumentou 21,8% face a igual período de 2022, enquanto o movimento de carga e correio registou um decréscimo (-2,6%). Comparando com o mesmo período de 2019, registaram-se acréscimos de 11,7% e 6,6%, respetivamente.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e setembro de 2023, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 18,5% no número de passageiros desembarcados e 18,8% no número de passageiros embarcados, face a igual período de 2022. França e Espanha ocuparam a segunda e a terceira posição, respetivamente, quer como país de origem, quer como país de destino dos voos.

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Imagem sobre Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Novembro de 2023 22-11-2023

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Novembro de 2023

O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.

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Imagem sobre Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2023 17-11-2023

Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2023

O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.

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Imagem sobre Estatísticas dos Transportes e Comunicações - 2022 16-11-2023

Estatísticas dos Transportes e Comunicações - 2022

O INE divulga os principais resultados estatísticos sobre a atividade dos setores de Transportes e Comunicações em 2022.

A publicação inicia com um enquadramento económico e divide-se por tipos de transporte.

Transporte ferroviário: apresentam-se os resultados dos inquéritos do INE sobre a infraestrutura ferroviária, equipamento de transporte, informação económica sobre as empresas, resultados de transporte ferroviário ligeiro e ligeiro e de consumo energético. Transporte rodoviário: difundem-se estatísticas sobre infraestruturas rodoviárias, parque de veículos presumivelmente em circulação, vendas de veículos (agora também usados) e registo de matrículas, emissão de cartas de condução, consumo de combustíveis, sinistralidade bem como resultados dos inquéritos ao transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros. Transporte marítimo e fluvial: apresentam-se os principais resultados do inquérito dirigido às administrações portuárias, sobre movimento de navios, mercadorias e passageiros; são ainda apresentados resultados detalhados do inquérito ao transporte fluvial de passageiros e veículos. Transporte aéreo: inclui-se informação referente à atividade das empresas licenciadas em Portugal, bem como resultados detalhados de tráfego aeroportuário e dados sobre navegação aérea. Transporte por conduta: são apresentadas estatísticas com base em informações obtidas junto das empresas com atividade no transporte em gasoduto e oleoduto. Comunicações: são abrangidos os setores de telecomunicações e serviços postais e comércio internacional por modos de transporte.

Disponível também a infografia sobre Transportes e Comunicações - 2022

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Imagem sobre Estatísticas Demográficas - 2022 16-11-2023

Estatísticas Demográficas - 2022

Esta edição das Estatísticas Demográficas apresenta uma análise global da situação demográfica em Portugal em 2022, sublinhando-se aspetos relacionados com o volume e a estrutura etária da população residente, o crescimento natural e migratório, a natalidade e a fecundidade, a mortalidade geral e infantil, a esperança de vida, a formação e dissolução familiar (casamentos celebrados e casamentos dissolvidos por divórcio e por morte), os fluxos migratórios internacionais, a população estrangeira e a aquisição e atribuição da nacionalidade portuguesa.

A informação divulgada relativa à população residente integra a série de Estimativas Definitivas de População Residente 2011-2020, revista a partir dos resultados definitivos dos Censos 2021, que veio corrigir a série anterior de Estimativas Provisórias de População Residente 2011-2020 (base Censos 2011), bem como a série de Estimativas Provisórias de População Residente, calculada com base nos Censos 2021, que tem início no ano de 2021 e carácter provisório até ao próximo momento censitário.

Os dados publicados estão, na generalidade, desagregados ao primeiro e segundo níveis da Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (NUTS I e NUTS II) e reportam ao período de 2017 a 2022. Associadas a cada figura encontram-se hiperligações para dados com maior detalhe geográfico e temporal divulgados em Produtos | Base de dados. São ainda disponibilizadas séries longas dos principais indicadores demográficos, com informação decenal, para o período de 1900 a 1980 e anual de 1980 a 2022.

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Imagem sobre REVSTAT - Statistical Journal - Outubro de 2023 09-11-2023

REVSTAT - Statistical Journal - Outubro de 2023

Publicação de artigos de relevante conteúdo científico, abrangendo todos os ramos da Probabilidade e da Estatística, e que oferece um contributo efetivo para o esclarecimento e a divulgação de métodos estatísticos inovadores fundamentados em problemas reais.

Todos os artigos estão disponíveis em REVSTAT-Statistical Journal

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Imagem sobre Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio - 2021 07-11-2023

Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio - 2021

Esta publicação caracteriza os municípios portugueses sob o ponto de vista do poder de compra, a partir de um conjunto de indicadores resultantes de um modelo de análise fatorial: o Indicador per Capita de poder de compra (IpC), a Percentagem de Poder de Compra (PPC), indicador derivado do IpC, e o Fator Dinamismo Relativo (FDR). A grande vantagem destes indicadores está na sua capacidade de fornecer informações detalhadas a nível municipal, preenchendo uma lacuna em relação aos indicadores macroeconómicos de síntese que não permitem oferecer o suficiente detalhe espacial.

A publicação é acompanhada por uma aplicação (ver appEPCC2021) que permite calcular o valor de qualquer um dos três indicadores para outras divisões geográficas, como a versão anterior da NUTS e os distritos, bem como para qualquer outro agrupamento de municípios escolhido pelo utilizador, incluindo também facilidades de exportação dos dados para uma folha de cálculo.

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Imagem sobre Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Outubro de 2023 23-10-2023

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Outubro de 2023

O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.

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Imagem sobre Boletim Mensal de Estatística - Setembro de 2023 17-10-2023

Boletim Mensal de Estatística - Setembro de 2023

O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.

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Imagem sobre Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Setembro de 2023 21-09-2023

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Setembro de 2023

O Boletim Mensal da Agricultura e Pescas divulga um conjunto de informação conjuntural relativa ao sector primário. A estrutura desta publicação proporciona, através de dados, gráficos e tabela disponibilizados, uma oportunidade de acompanhar estas temáticas e analisar a evolução através das séries cronológicas apresentadas. A análise qualitativa é acompanhada por alguns elementos gráficos.

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Imagem sobre Boletim Mensal de Estatística - Agosto de 2023 15-09-2023

Boletim Mensal de Estatística - Agosto de 2023

O Boletim Mensal de Estatística contém os principais dados estatísticos mensais e trimestrais organizados nos seguintes capítulos: Contas Nacionais Trimestrais; População e Condições Sociais; Agricultura, Produção Animal e Pesca; Indústria e Construção; Comércio Interno e Internacional; Serviços; Finanças e Empresas; Comparações Internacionais.

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